sexta-feira, 29 de maio de 2009

máscaras


Palavras duras revestidas de plumas.
Ações incoerentes revestidas de falsidade.
Sentimentos confusos revestidos de constância.
E gritos;
E sussurros;
E silêncio;
E só...
Palavras doem mais que a mão no rosto.
E não mintam os que tentam decorá-las dentro de um ovo como presente,
Pois sinto o cheiro podre que vem de dentro dele.
Bobos os que pensam que acredito na beleza externa que ele demonstra.
Divergir é o papel, respeitar deveria ser o caminho.
Mas nada melhor que uma contradição,
Nada melhor que a palavra dita sem a reflexão.
Tentei sentir a maciez das plumas,
Mas os espinhos escondidos tocaram minha pele.
Tentei fingir que não vi,
que não senti,
que não ouvi...
Mas ainda não consegui aprender esse jogo de azar, e nem sei se quero.
Prefiro criar minha história concreta,
Sem contos de fadas com o bem e o mal.
Vivo a vida real e sei que ela tem cobras no caminho, mas eu aprendi a desviar do veneno.
E vocês?
Vocês ainda acreditam que em ninhos de serpentes ninguém sai picado (triste ilusão).
Mas e se não é vida real é então ficção conto irreal, e se esse é o caso posso dizer:
Vocês são a bruxa má, e ela morre pelo próprio veneno no fim,
Sem príncipe encantado, sem nada...

Um comentário: