máscaras

Palavras duras revestidas de plumas.
Ações incoerentes revestidas de falsidade.
Sentimentos confusos revestidos de constância.
E gritos;
E sussurros;
E silêncio;
E só...
Palavras doem mais que a mão no rosto.
E não mintam os que tentam decorá-las dentro de um ovo como presente,
Pois sinto o cheiro podre que vem de dentro dele.
Bobos os que pensam que acredito na beleza externa que ele demonstra.
Divergir é o papel, respeitar deveria ser o caminho.
Mas nada melhor que uma contradição,
Nada melhor que a palavra dita sem a reflexão.
Tentei sentir a maciez das plumas,
Mas os espinhos escondidos tocaram minha pele.
Tentei fingir que não vi,
que não senti,
que não ouvi...
Mas ainda não consegui aprender esse jogo de azar, e nem sei se quero.
Prefiro criar minha história concreta,
Sem contos de fadas com o bem e o mal.
Vivo a vida real e sei que ela tem cobras no caminho, mas eu aprendi a desviar do veneno.
E vocês?
Vocês ainda acreditam que em ninhos de serpentes ninguém sai picado (triste ilusão).
Mas e se não é vida real é então ficção conto irreal, e se esse é o caso posso dizer:
Vocês são a bruxa má, e ela morre pelo próprio veneno no fim,
Sem príncipe encantado, sem nada...

Aprendi a calar...

Eu calo porque o silêncio me fala.
Eu calo para que os excessos não me prejudiquem.
Eu calo porque assim falo muito mais.
Eu calo porque já não posso mais expressar.
Calo para os problemas criados e recriados.
Calo para as dores.
Calo pourque preciso ouvir também.
O silêncio é meu companheiro de bordo.
Com ele descobri que meus olhos são mais expressivos,
que minhas mãos escrevem melhor que meus lábios ao falar.
É mais fácil sentir, refletir e aguardar...
O silêncio me governa e a palavra eu domino.
No papel ela caminha livremente,
em meus lábios ela traça um caminho planejado.
Há uns dias me perguntaram:
-Que aprendeste com todo esse trajeto reflexivo?
Respondi:
-Que tenho domínio sobre o que sou,
como sou,
e como faço.
O resto torna-se consequência dos meus atos.

Segunda apresentação...

Como é bom quando gostamos do que fazemos não é?
Nada melhor que juntar o útil ao agradável e, cá entre nós, é muito agradável ver eles lá tão lindos, ver o fruto que plantei e que semeio a cada dia.
Independente de idade, se são os pequenos de 3, 4 anos ou os grandes de 18, não importa se são adolescentes, crianças, adultos, sinto como se fossem todos meus no momento em que entram naquele salão do C.T.G. O orgulho de vêl-os dançando, de saber que eles são fruto do meu e do esforço deles também, de saber que contruímos juntos, que sem mim não haveria a música, a coreografia, mas sem eles não haveria a dança.
Quando cada um deles entra para dançar é como se estivesse um pouquinho de mim ali, fico nervosa, ansiosa, preocupada, com medo e com muito orgulho.
E é por isso que escrevo aqui essas considerações , pois preciso dizer a cada um de vocês que me orgulho de TODOS, que cada invernada é um pedaço de mim, que amo a todos da mesma forma, que trabalho com um carinho especial cada grupo e que cada um tem suas particularidades marcantes e que fazem de vocês especiais para mim.
Parabéns invernadas MASCOTE, MINI MIRIM, MIRIM, JUVENIL E ADULTA, somos fruto do esforço, da força de vontade, e principalmente do amor pelas tradições gaúchas.
E que cada dia mais possamos crescer juntos, sou muito feliz em dividir esses momentos con vocês. :)

"Sirvam nossas façanhas, de modelo à toda terra..."

Uma chuva cai calmamente
e ao tocar o chão caminha rapidamente, sem rumo, mas com um fim.
Observo seu trajeto e reflito.
A chuva parece estar mais forte
e agora nem mais seu rumo é perceptível.
Sempre soube que não era fácil ver,
mas nunca pensei ser tão difícil.
Sinto-me inquieta,
tão indescritível quanto o que vejo agora.
Pessoas antigas retornando,
novas pessoas bagunçando minha mente. Conhecimentos antigos vindo à tona,
novidades surgindo a todo o momento.
Aqui esta uma confusão,
amizades
trabalho
mais trabalho
velho
novo
conquistas
perdas
vontades
medos
vergonha
eu
tu
ele
nós
e eles...
Quem?
Quando?
Como?
E por quê?
A chuva parou instantaneamente,
e a alma calou,
mas a mente segue o discurso de um assunto que ainda esta em pauta...
De um assunto que ainda não encontrou a "pergunta tema".

São 2 e eu jurando que era 1 :(

Bom, fiz esse artigo porque ontem tive uma notícia que me deixou pasma e eu precisava comentar.
Eu tenho que fazer 2 TCC's ao invés de 1 e eu não sabia... o.O
Fiquei simplesmente sem reação, afinal se fazer um trabalho do conclusão de curso é difícil, imagina 2? Já estava ficando indignada quando resolvi, depois de um tempo enorme de egocentrismo e arrogância, perguntar o motivo das duas pesquisas, monografia sou sei lá o que afinal é tudo igual HAHAHAHAHA...
E a resposta veio e então "caiu os butiás do bolso". como eu não tinha pensado numa coisa tão lógica antes? Meu curso me habilita para trabalhar em Educação Infantil e Anos iniciais, então é claro que tem que ser os dois TCC's, um para cada área... (dãããã...)
Enfim, estou com mais medo ainda, afinal agora é trabalho dobrado considerando tudo o que pretendo fazer. Mas já estou dando início ao TCC de Educação Infantil, quero usar um tema que me encomoda bastante dentro dessa área que é a relação do assistencialismo e do caráter educativo nas escolas, até que ponto as pessoas conhecem o real papel da educação infantil?
Bom, nem dá pra entrar na discussão, primeiro porque ela é extensa demais e eu recém estou começando a pesquisa e segundo que sei que isso não é interessante pra todo mundo (só eu que gosto de ficar horas e horas pensando nessas coisas...).
Bom, o legal é que estou entrando em um fase realmente decisiva e extremamente importante na minha vida, mais responsabilidades como sempre, mas vai valer a pena. E eu também gosto de sentir que estou sendo útil e sei que esse projeto vai me ajudar e muito na minha formação e no meu trabalho atual.
Futura pedagoga em 2011 hein, aguardem...

Dias perdidos

Ando pensando nos fatores diarios que me trazem até aqui agora. Tenho um sério problema em não conseguir conciliar tudo, família, trabalhos, amigos, faculdade e diversão. Sempre acaba faltando espaço pra alguns e sempre me sinto vazia em função dessa falta. Tenho trabalhado muito, muito mesmo, também nos horários vagos, de uma hora entre mahã e tarde e de 1h e meia entre tarde e noite tenho conseguido conciliar os estudos e nos fins de semana resta-me apenas estudar o que não pude no meio dela. E fica o vazio, a idéia e o questionamento: quando vai mudar? É tristeza por saber que falta viver o lado bom da vida, falta meus amigos aqui pertinho, falta a convivência com a família, falta sentir que estou viva ainda. E isso machuca, por saber que estou parada, que estou no platéia quando gostaria de participar no espetáculo... Esse fim de semana me aguarda com um sábado lindo de trabalho no C.T.G. e um domingo de dia das mães num local onde não gostaria de estar (EXCETO PELA MINHA MÃE), cheio de pessoas mas sem se quer uma que me faça sorrir, que me faça ter vontade de trocar palavras, ou seja, mais um fim de semana perdido, mais um dia que não vou viver, mais um dia que vou sentir que perdi apenas vivendo meu mundo pequeno que é essa rotina diária que cada dia mais me enlouquece.

E quando não dá mais?
Quando a ultima gota d'agua caiu,
quando o ultimo suspiro foi dado,
quando o ultimo chute não entrou no gol,
quando a ultima tentativa falhou,
quando o plano não deu certo,
quando o esforço não valeu a pena,
quando a mentira veio à tona,
quando o céu caiu,
quando o corpo não anda mais,
quando as mãos já não sentem pela dor das feridas,
quando os olhos já estão cansados,
quando as lágrimas já secaram,
quando a alma diz que chega?
E aí?
Aí que o tempo dá uma pausa,
que a água vira vinho,
o cego volta a enxergar,
as mãos são curadas com cuidado,
o jogo ainda tem um segundo tempo,
o plano estava errado,
a mentira ensinou a ser verdadeiro,
e a alma se revestiu de esperança.
Quando há um Deus
e a vontade de vencer,
nada nunca esta perdido.
Procuro meu Deus a cada dia,
e ele me renova com sua presença

Estendendo sua mão e guiando meus passos...

Onde esta teu Deus?

Post novo no skyrock, quem quizer passa lá pra dar uma olhada.

Perspectiva