terça-feira, 9 de junho de 2009

Navegando


Sentir o vento tocando no rosto;
a mais leve sensação de liberdade,
a mais distante imagem de fim de tarde.
É como renovar as energias.
Respiro com calma com a intenção de decifrar...
Mas decifrar enigmas meus,
inquietações insistentes.
Conhecer a si próprio é navegar num mar inconstante.
Por vezes há névoa,
em algum momento sentimos o sol banhar a água.
Há os dias em que o barco quase afunda com a tempestade.
E é preciso mesmo sentir,
entrar em contato...
Observar o andamento das nuvens,
o sentido do vento,
o movimento da maré.
É preciso atenção!
Mas dispense a bússula, deixe o inesperado te levar,
deixe que a natureza te guie pelo melhor caminho.
Caso contrário a expectativa pela chegada ao porto pode ser frustante,
e a necessidade de ter alguém à espera pode doer bastante.
Encontrarei novos portos, sem esquecer do que procuro encontrar neles.
Sair e navegar conhecendo novos mares é ótimo,
mas nunca posso esquecer o primeiro porto do qual parti,
aquele que oportunizou minha primeira embarcação.

2 comentários:

  1. O texto está LINDO!!!!!!!! Adorei... Mas está tão complexo que não entendi nada... AHAHAHHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAH... :)

    Bem digo para escreveres um livro mas não me ligas nenhuma... Ehehehhehehe :D

    Amo Tchê *

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